Hoje, a jovem de Natal pesa 68 Kg, contra 89 Kg no início da malhação.
A pedagoga Kelita Karina de Oliveira Silva, de 29 anos, começou a engordar na adolescência, mas o visual mais cheinho não chegava a incomodá-la. No entanto, quando atividades de rotina, como subir uma escada ou atravessar a rua rapidamente, começaram a se tornar difíceis, ela percebeu que algo não ia bem.
Kelita de Oliveira Silva emagreceu mais de 20 quilos com atividade física e comendo de três em três horas
(Foto: Arquivo pessoal/Kelita de Oliveira Silva)
“No meu dia a dia, ficava muito cansada e vi que era por causa do meu sobrepeso. (...) Se eu subisse uma escada, já me cansava na metade dela”, conta.
Os primeiros resultados – nas roupas e na balança – começaram a aparecer cerca de quatros meses depois que Kelita começou a praticar uma atividade física. Com isso, ela decidiu mudar também a alimentação. “Quando comecei a ver resultados, o estímulo aumentou. (...) Por causa da atividade física, passei a me policiar, comecei a escolher comidas mais saudáveis, opções light”, afirma.
A mudança de hábitos alimentares veio sem o acompanhamento de um profissional e Kelita admite que, no início, fazia tudo errado. “Nunca fui de tomar café da manhã. Pulava o café, comia só uma salada no almoço, não comia à tarde, e à noite comia tudo errado.”
Em um ano, Kelita emagreceu cerca de 15 quilos. Mas, no segundo semestre de 2012, ela parou de frequentar a academia. “Eu estava sem estímulo, foi uma fase ruim, estava preocupada com a faculdade.” Em um ano de sedentarismo, a pedagoga recuperou 10 dos 15 quilos que havia perdido.
“Depois que eu comecei nesse processo, todo mundo da família se envolveu. Minha mãe entrou na academia e chegou a emagrecer cerca de 20 quilos. (...) Até os amigos se envolveram, e foi isso que me deu mais estímulo. Temos um grupo que malha junto e trocamos fotos no WhatsApp”, conta.
“Se eu não fizesse alguma coisa naquele momento, seria uma candidata a uma cirurgia. Meu avô era obeso, teve dois infartos e, no segundo, faleceu. Percebi que estava caminhando nessa direção. Hoje me sinto bem melhor, com muito mais disposição”, relata.
Ela comenta que, embora nunca tenha se preocupado muito com a aparência, hoje sua autoestima vai muito bem, obrigada. “Sempre usava roupa com manga, mais folgada, nada que marcasse o corpo. Hoje posso colocar uma roupa mais justa, uma saia.”
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