Pedagoga emagreceu 20 quilos após descobrir o prazer de dançar

Kelita perdeu 15 quilos, parou a academia e recuperou 10 quilos.
Hoje, a jovem de Natal pesa 68 Kg, contra 89 Kg no início da malhação.
A pedagoga Kelita Karina de Oliveira Silva, de 29 anos, começou a engordar na adolescência, mas o visual mais cheinho não chegava a incomodá-la. No entanto, quando atividades de rotina, como subir uma escada ou atravessar a rua rapidamente, começaram a se tornar difíceis, ela percebeu que algo não ia bem. 


Kelita de Oliveira Silva emagreceu mais de 20 quilos com atividade física e comendo de três em três horas 
(Foto: Arquivo pessoal/Kelita de Oliveira Silva)
“No meu dia a dia, ficava muito cansada e vi que era por causa do meu sobrepeso. (...) Se eu subisse uma escada, já me cansava na metade dela”, conta.

Nesta época, cerca de três anos atrás, a jovem moradora de Natal, no Rio Grande do Norte, pesava 89 quilos, para 1,60 m de altura. Foi aí que ela recebeu o convite de duas amigas para que frequentassem a academia juntas. “Eu não gostava de jeito nenhum. No começo, eu ia porque elas iam. Então, passei a fazer aula de dança, e foi isso que me estimulou. A partir daí, comecei a ir sozinha”, diz.

Os primeiros resultados – nas roupas e na balança – começaram a aparecer cerca de quatros meses depois que Kelita começou a praticar uma atividade física. Com isso, ela decidiu mudar também a alimentação. “Quando comecei a ver resultados, o estímulo aumentou. (...) Por causa da atividade física, passei a me policiar, comecei a escolher comidas mais saudáveis, opções light”, afirma.
A mudança de hábitos alimentares veio sem o acompanhamento de um profissional e Kelita admite que, no início, fazia tudo errado. “Nunca fui de tomar café da manhã. Pulava o café, comia só uma salada no almoço, não comia à tarde, e à noite comia tudo errado.”

A pedagoga começou, então, a se informar, a ler reportagens de pessoas que emagreceram, pegou algumas dicas e percebeu que havia um dado recorrente: o hábito de se alimentar a cada três horas.

“Percebi que se eu comesse de três em três horas, emagrecia mais e melhor. Fazendo errado, o processo era bem lento e eu meu sentia mal, a pressão baixava. A gente só percebe isso quando passa pelo processo. Se come errado, vai emagrecendo errado. Se come certo, vai emagrecendo certo”, garante.

Em um ano, Kelita emagreceu cerca de 15 quilos. Mas, no segundo semestre de 2012, ela parou de frequentar a academia. “Eu estava sem estímulo, foi uma fase ruim, estava preocupada com a faculdade.” Em um ano de sedentarismo, a pedagoga recuperou 10 dos 15 quilos que havia perdido.


Em julho do ano passado, porém, ela voltou a fazer atividade física regular e, desde então, eliminou outros 15 quilos. “O importante é fazer uma atividade física e é preciso ter prazer nisso”, diz. Hoje, Kelita pesa 68 quilos, mas ainda pretende emagrecer mais 7 quilos.

“Depois que eu comecei nesse processo, todo mundo da família se envolveu. Minha mãe entrou na academia e chegou a emagrecer cerca de 20 quilos. (...) Até os amigos se envolveram, e foi isso que me deu mais estímulo. Temos um grupo que malha junto e trocamos fotos no WhatsApp”, conta.

“Se eu não fizesse alguma coisa naquele momento, seria uma candidata a uma cirurgia. Meu avô era obeso, teve dois infartos e, no segundo, faleceu. Percebi que estava caminhando nessa direção. Hoje me sinto bem melhor, com muito mais disposição”, relata.

Ela comenta que, embora nunca tenha se preocupado muito com a aparência, hoje sua autoestima vai muito bem, obrigada. “Sempre usava roupa com manga, mais folgada, nada que marcasse o corpo. Hoje posso colocar uma roupa mais justa, uma saia.”



Kelita passou a se preocupar com o peso quando começou a ter dificuldade em executar atividades rotineiras, 

como subir uma escada (Foto: Arquivo pessoal/Kelita de Oliveira Silva)

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